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Posted by Assembleia de Deus - Um Novo Tempo on Terça, 30 de junho de 2015

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MOISÉS MARTINS um testemunho de vida

Ele nasceu em lar evangélico mas, com o tempo, deixou-se seduzir pelos manjares do mundo. Tornou-se viciado em drogas e participou de gangues no Rio Grande do Sul. Chegou a dormir nas ruas de Florianópolis até ser alcançado pelas mãos de Deus. Moisés Martins hoje é pastor da Igreja Evangélica Assembléia de Deus e coordena um dos maiores centros de recuperação de dependentes químicos de Santa Catarina: O Desafio Jovem O Bom Samaritano.

A história de Moisés Martins começou na cidade de Sapucaia do Sul (RS). Ele foi concebido em um parto complicado, realizado pelas mãos de uma parteira. “ Às quatro horas da manhã, meu pai bateu na porta da casa de uma senhora que já estava de pé, pois havia sido avisada por Deus que naquela madrugada realizaria mais um trabalho de parto”, relembrou o pastor.

Seu pai sempre acreditou que o bebê esperado seria mulher. Sua convicção era tanta que, depois de um tempo, a esposa também passou a acreditar que estava grávida de uma menina. “No momento das dificuldades do parto, minha mãe pediu a Deus que deixasse o menino vir ao mundo. A partir de então parto transcorreu normalmente”, relato Moisés que sempre foi uma criança aplicada na obra do Senhor. Se alegrava na escola dominical e gostava, em especial, das pregações de um pastor chamado Valdemar Ramon. “Era um homem que me alegrava com sua presença. Nem mesmo as crianças perdiam a concentração quando àquele homem começava a ser usado por Deus na pregação”, relembra Pr. Moisés.

Aos nove anos de idade o pequeno servo de Deus passou a ter mais responsabilidades na família. Estudava durante a manhã e, à tarde, saia para vender rapadura e picolé nas ruas de Sapucaia do Sul. Quando lhe sobrava tempo, ele também ganhava uns trocados como engraxate. “Eu não tinha àquele caixote apropriado para o serviço. Usava meus próprios joelhos como apoio para os clientes colocarem os pés”.

Mudança de hábito

Aos doze anos, o adolescente partiu com os pais para a cidade de Alvorada. Foi naquela cidade que teve seu primeiro contato com drogas. ” Conheci um cidadão chamado Dedé. O sujeito tinha seus 24 anos. Conversava e brincava com todos os adolescentes da rua. Quando conquistou minha amizade, me deu um cigarro para fumar, logo depois me induziu a usar maconha. Ainda em Alvorada, comecei a me envolver com gangues de bairro. Foi quando me aprofundei na droga. A Igreja passou a fazer parte de um passado distante”, disse o pastor.

Quando completou 15 anos de idade, seu pai faleceu e sua mãe mudou para a cidade de Novo Hamburgo. Ainda menor de idade, Moisés estava solto no mundo. O envolvimento com gangues tornou-lhe uma pessoas violenta. No princípio, as brigas eram com as mãos, mas depois os membros do grupo passaram a usar armas. “Depois de um confronto, uma grande rival encomendou minha morte. Eu e um amigo chamado Nego, estávamos em um baile quando um garoto de 15 anos chegou para dar fim a minha vida. Eu me encontrava do lado de dentro do clube. Nego, aguardava do lado de fora. O garoto, portando arma de fogo perguntou por mim e Nego, já sabendo de sua intenção, tomou minhas dores e foi assassinado com um tiros nas costas. Os integrantes mais antigos da gangue não deixaram por menos e resolveram acabar com a vida do assassino de Nego. As suspeitas da morte do garoto vieram sobre mim”, relembrou Moisés.

Depois desses acontecimentos, o jovem experimentou morar com a mãe, em Novo Hamburgo. Até aceitou trabalhar em um curtume, mas a experiência não deu certo. “ Acabei caindo no trecho e passei por várias cidades. A idéia era ir para Curitiba, mas ao pegar carona com um caminhoneiro, fui orientado a ficar em Florianópolis. No bairro do Kobrassol, passei a cuidar de carros, em frete a boate Scala 2000. Ali, cheguei a cheirar até cinco gramas de cocaína por noite. Naquela região conheci o lado podre da sociedade”, comentou.

No período em que cuidava de carros, Moisés conseguiu outro emprego, em uma revendedora de discos. Lá, trabalhava também um presbítero da Igreja, chamado Edemar Jackson. O emprego não durou muito tempo mas a amizade com o presbítero continua até hoje. “Com muita insistência da parte dele, cheguei a participar de um culto. Me emocionei a ponto de chorar, mas não consegui me reconciliar com Deus. Mesmo tendo nascido em lar cristão sabia que se morresse não alcançaria salvação pois nunca havia confessado, de fato, Jesus como meu salvador. Esses pensamentos vinham nos momentos de depressão, quando passava o efeito da droga. A pensão onde morava era um ambiente deprimente. Presenciei muitas situações que me fizeram refletir que eu precisava mudar de vida. Infelizmente, não estava conseguindo”.

Quebrantamento

Certa noite, Moisés conversava com o amigo Davi, em frente a pensão onde morava. Próximo àquela pensão havia uma Igreja Batista, onde um culto estava sendo realizado. Os dois titubearam, mas acabaram indo até a igreja. “O pregador falava sobre os elos que prendem o homem ao mundo. Os elos seriam os amigos e as drogas. A palavra nos tocou, mas nossos corações permaneceram endurecidos. Marcamos de ir a outro culto, dessa vez na Assembléia de Deus de são José. Ao chegarmos ao local, um missionário estava se despedindo da Igreja e fez uma pregação calorosa. A dupla Osvaldino e Roseli cantou um hino falando da vida na igrejinha. Relembrei meus tempos de infância. Tanto eu quanto Davi chegamos a chorar, mas ainda não foi o momento da reconciliação. Uma semana estava no quarto da pensão lendo o Novo Testamento, na passagem que fala sobre os talentos. Meu amigo Davi estava em outro quarto assistindo filmes. Pedi a Deus que o tirasse da frente da televisão para que pudéssemos conversar sobre a Palavra. Três minutos depois ele bateu na porta de meu quarto. Depois de algum tempo de reflexão, a glória de Deus invadiu àquele lugar. Entregamos nossas vidas ao Senhor e ali mesmo, naquele quarto de pensão. No mesmo instante fizemos uma limpeza geral no ambiente, jogando fora todas as imundices que guardávamos nas gavetas”, testemunhou Moisés.

No dia seguinte após a conversão, Moisés saiu para trabalhar. Estava preocupado porque devia o aluguel da pensão e seria despejado a qualquer momento. Chegando ao estacionamento, permaneceu um longo tempo parado, pois não havia movimento. De repente, um cidadão parou o carro e desceu. Entrou na danceteria e ao retornar entregou-lhe uma quantia em dinheiro. O valor teria sido suficiente para pagar a pensão e sanar outras dívidas.

Daí para frente, o jovem passou a ter várias outras experiências com Deus. Casou-se com a jovem Michele Martins, tornou-se diácono da Igreja e foi abençoado com bons empregos. De repente, Deus coloca em seu coração o desejo de ministrar aulas de discipulado para os alunos do Desafio Jovem o Bom Samaritano. Após um ano e meio como discipulador, o jovem diácono acabou recebendo um convite especial feito pelo pastor Juvenil pereira: Moisés deveria assumir a posição de coordenador geral da instituição. Uma tarefa desafiadora que ele tem desenvolvido com satisfação ao longo de dez anos.

Do casamento com a jovem Michelle, veio o filho Matheus. O ex-viciado e membro de gangue hoje tornou-se pastor de um rebanho especial: jovens que, assim como ele, viveram a triste realidade do sub-mundo das drogas.

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